quinta-feira, 26 de março de 2009

Relações com a Qabalah
O Tarot, na prática, é uma expressão da qabalah e um dos principais métodos de estudo do Tarot.

Relações com a Alquimia

A alquimia é uma das mais importantes ciências do ocultismo e, como tal, tem simbolismo próprio e aplicabilidades que são muito extensas para expormos com amplidão aqui. A alquimia é a Arte por excelência, e ocupa-se da Grande Obra, que é transformar o próprio homem em
ouro. Enganam-se aqueles que, por desconhecimento, traduzem a alquimia como a busca da Pedra Filosofal (que é apenas um dos processos de transformação do alquimista) ou como a precursora da química moderna. Os alquimistas escondiam suas descobertas e processos, usando uma linguagem simbólica e uma escrita hierática (misteriosa). Poucos são aqueles que conseguem desvendar o sentido oculto naquelas páginas amareladas pelo tempo, que guardam segredos arcanos. Crowley, em seu Tarot, recheia as cartas com um linguajar alquímico
que, para ser penetrado, deve ser investigado com muito cuidado, para não se cair em erro.

Relações com a Astrologia


A astrologia é uma ciência milenar que estuda a relação dos astros com o mundo em que vivemos. Inicialmente, seu estudo era voltado principalmente para prever e antecipar
chuvas, catástrofes naturais e coisas do gênero. Mais tarde, tornou-se uma arte régia (pois era utilizada para fazer prognósticos aos reis e seus reinos) e hoje ela busca respostas para o ser humano moderno. Podemos dizer assim: no seu princípio, ela era auxiliar do homem no intuito de controlar o mundo em que vivia. Hoje, como o mundo já não é um mistério aos olhos do homem moderno, a astrologia o auxilia num terreno ainda pantanoso: o seu próprio interior. O homem que hoje domina a natureza, ainda não domina a si mesmo.

Relações com a Geomancia

A geomancia foi objeto de estudo da Golden Dawn e Crowley a utiliza, em especial, nos Arcanos Menores.
Com isso, fica fácil perceber que as relações do Tarot com outras ciências esotéricas são bastante amplas.
O Tarot aceita tudo. Ele é um livro aberto, mesmo quando está fechado. E suas páginas nunca se acabam, apesarde serem apenas 78. Como isso é possível? Basta tentar calcular a combinação de 78 cartas com substituições e se obterá um número tão gigantesco, que até se chegar a todas as combinações possíveis, o Universo já terá acabado. Logo, tudo pode ser contido nessas 78 lâminas sem que elas se esgotem. Seus limites acompanham o limite do Universo. Qual é esse limite? Arriscamos dizer que ele ainda não foi encontrado.

Ao estudante sincero dizemos que “a verdade se dá a conhecer na mesma proporção que se investe nela”, parafraseando Milorad Pavitch no seu Dicionário Kazar.
Como conselho ao estudante do Tarot, diremos apenas que as relações citadas aqui são apenas a ponta do iceberg. As verdadeiras relações e as mais profundas lhe serão indicadas pelo próprio Tarot à medida em que sua dedicação, seu espírito e seu intelecto assim o permitirem.

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